Uma pessoa com 60 anos ou mais, já é considerada idosa. Estudos recentes apontam que em 2050, teremos quantidade igual de jovens e idosos na população, esse fato aliado à redução gradual da taxa de natalidade no Brasil, começa a definir um novo panorama de mercado de trabalho.

O mercado de trabalho está se adaptando para receber os idosos, o que vem acontecendo é que o próprio mercado vem buscando essas pessoas. Aquele estigma da pessoa mais velha e ultrapassada já não é utilizado mais: hoje se valoriza muito não só o conhecimento, mas também a vivência, a experiência.

Uma pessoa que já tem uma carreira de 30, 35 anos, seguramente ela tem ideais competitivos com a pessoa que está chegando agora, que não teve a vivência. O fato é que as empresas estão se adaptando, no sentido de facilitar o acesso e a integração dessas pessoas no grupo de colaboradores da empresa.

Além da experiência, a vivência faz com que os idosos tenham maior facilidade de se adaptar às instabilidades que o mercado hoje tem, ou seja, precisa-se de soluções que quem já passou por experiências prévias tem maiores condições de formular e até mesmo inovar. Muitas vezes os idosos acabam vindo para o mercado de trabalho para funções de supervisão, gerência e coordenação, porque elas tem uma visão muito maior do mundo dos negócios.  Por conta da maturidade, os idosos já sabem lidar com as tensões, separar melhor o lado profissional do pessoal, enfrentam melhor crises, conseguem manter o equilíbrio em situações complexas que muitas vezes, só com a vivência um profissional pode adquirir.